O Sapato

Boa tarde. Nesta postagem vamos falar do sapato.
Segundo descobertas arqueológicas em cavernas em Espanha e França, o sapato surge apartir de 10 min A.C, ou seja no final do Paleolitico, como necessidade de proteger os pés.
No Antigo Egipto as sandálias dos efípcios eram feitas de palha e papiro, ou fibra de palmeira. Apenas os nobres possuíam sandálias, apesar de serem em couro simples.
Na Grécia antiga foi lançada uma nova moda, modelos diferentes para os pés direito e esquerdo.
Em Roma, o calçado indicava a classe social. Os cônsules usavam sapato branco, os senadores sapatos marronspresos por quatro fitas pretas de couro atadas a dois nós, e o calçado tradicional das legiões era a bota de cano curto que descobria os dedos.
Na Idade Média, tanto homens como mulheres usavam sapatos de couro abertos que tinham uma forma semelhante ao das sapatilhas. Os homens também usavam botas altas e baixas, atadas à frente e ao lado. O material mais corrente era a pele de vaca, mas as botas de qualidade superior eram feitas de pele de cabra.
A padronização da numeração é de origem inglesa. O rei Eduardo I foi quem uniformizou as medidas. A primeira referência conhecida da manufatura do calçado na Inglaterra é de 1642, quando Thomas Pendleton forneceu quatro mil pares de sapatos e 600 pares de botas para o exército. As campanhas militares desta época iniciaram uma demanda substancial por botas e sapatos.
Em meados do século XIX começaram a surgir as máquinas para auxiliar na confecção dos calçados mas, só com a máquina de costura o sapato passou a ser mais acessível.
A partir da quarta década do século XX, grandes mudanças começam a acontecer na Indústria calçadista, como a troca do couro pela borracha e pelos materiais sintéticos, principalmente nos calçados femininos e infantis.

Actualmente temos ao nosso dispor um numero impensável de sapatos, sandálias, chinelos, sapatilhas, é um bem que já não conseguimos viver sem ele.
Este bem com dupla função de protecção e estar na moda, é a loucura de muita gente que chega a gastar fortunas num par de sapatos, em que por vezes já nem o conforto é garantido, e este é trocado pela elegância e o design.